sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Crédito para financiamento de veículos atinge R$ 155,2 bilhões

Taxa média de juros em outubro fica estável em 1,45% ao mês.
Inadimplência fecha em 4,8% em outubro, aponta balanço da Anef.



A (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) divulgou, nesta quinta-feira (3) o balanço de fluxo de crédito para a aquisição de veículos por meio dos bancos das montadoras e apontou para crescimento de 10,1% no saldo acumulado das carteiras de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e Leasing para financiamento de automóveis pelas pessoas físicas. O volume atingiu R$ 155,2 bilhões em outubro contra R$ 140,9 bilhões no mesmo período do ano passado.

Somente a carteira de CDC cresceu de R$ 85,2 bilhões em outubro de 2008 para R$ 90,3 bilhões em outubro de 2009. Já a carteira de Leasing aumentou 16,4%, de R$ 55,7 bilhões para R$ 64,9 bilhões, no mesmo período.

A inadimplência acima de 90 dias para financiamentos em CDC ficou controlada. O índice ficou em 4,8% em outubro, o que representa queda, de 0,1 ponto percentual sobre o mês de setembro, que estava em 4,9%.

Fonte: http://g1.globo.com/

Produção de veículos tem queda de 6% na soma de janeiro a novembro

Redução é resultado da queda das exportações e baixo volume produzido.
Em comparação com novembro de 2008, a produção está 48% maior.


A queda das exportações e o baixo volume produzido nos primeiros meses do ano devido ao receio à crise financeira mundial fez com que o balanço de produção no acumulado de janeiro a novembro fechasse em queda de 6%, com 2.930.900 veículos fabricados (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus). No mesmo período do ano passado, o volume produzido foi de 3.118.928 unidades. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (4) pela Anfavea ( Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Como em novembro de 2008 a indústria enfrentava a retração das vendas de veículos no país, na comparação entre os meses de novembro, a produção neste ano está em patamar 48% maior, com 292.088 unidades. Em relação a outubro de 2009, o mês de novembro registrou retração de 8%, já que no mês anterior saíram das linhas de montagem 317.439 unidades.

O que justifica tal comportamento da produção em um período em recorde de vendas de veículos no país é que as linhas de montagem aceleraram em outubro para aumentar os estoques e acompanhar a recuperação do segmento de caminhões e das exportações, observada no período.

O segmento de automóveis e comerciais leves somou em novembro a produção de 275.218 unidades, resultado 8,6% menor em relação a outubro, quando foram fabricadas 300.953 unidades. Caminhões registraram alta de 7,2%, na comparação com o mês anterior. Ao todo, foram para os pátios das fábricas 13.917 unidades. No segmento de ônibus, o caminho foi inverso: houve queda de 15,7%, com 2.953 unidades produzidas. 

Exportações

Ainda considerado ponto fraco do setor automobilístico, as exportações mantiveram a tendência de alta observada em outubro, com aumento de 3,5% em novembro em relação a outubro, de 48.546 unidades para 50.230 unidades. O resultado ainda é puxado pela venda externa de automóveis e comerciais leves, que registram alta de 3,3%, de 46.237 unidades exportadas em outubro para 47.771 unidades em novembro. Ainda mais forte, o segmento de caminhões cresceu 29,5% nas exportações, de 1.113 unidades vendidas no exterior em outubro para 1.441 unidades em novembro. No acumulado as vendas para fora do país somam 422.998 veículos, volume 38,8% menor ao observado entre janeiro e novembro de 2008.

Em valores, o volume exportado representa a comercialização de US$ 857.147 milhões ao considerar também a exportação de máquinas agrícolas. Como em outubro foram vendidos ao mercado externo US$ 861.944 milhões, o volume de nivembro representa leve queda de 0,6%. Na soma de janeiro a novembro o montante chega a US$ 7,31 bilhões, queda de 44,1% sobre igual período de 2008. De janeiro a novembro de 2008, haviam sido exportados US$ 13,07 bilhões. A queda só não foi pior porque as montadoras reajustaram preços para compensar a redução do volume (em unidades) exportado.

Licenciamentos

A manutenção da disponibilidade de crédito e o desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o preço dos veículos continuam a surtir efeito positivo no mercado brasileiro de veículos. O país registrou o melhor novembro em vendas, com 251.698 unidades emplacadas. Na comparação com novembro de 2008 – período da crise —, a expansão é de 41,5%. Em relação a outubro houve queda de 14,5%, no entanto, as montadoras afirmam que setembro e outubro foram meses com forte volume de vendas, o que seria muito difícil de ser acompanhado nos meses seguintes.

No acumulado de janeiro a novembro o volume comercializado também é recorde, de 2.848.214 emplacamentos de veículos. O desempenho é 8,5% maior em relação ao mesmo período de 2008, ou seja, já superou todo o volume produzido no ano passado de janeiro a dezembro.

 
Nível de emprego

Apesar de defasado em relação às contratações anunciadas nas últimas semanas, a Anfavea contabilizou em novembro 123.913 pessoas empregadas pela indústria automobilística diretamente, o que representa aumento de 1,7% no número de postos de trabalho no país, em relação a outubro.

No entanto, o número de postos de trabalho é 5,5% menor ao volume registrado em novembro de 2008, quando as montadoras empregavam 131.201 funcionários.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1402674-9658,00.html

Rio de Janeiro sedia Challenge Bibendum 2010



Depois de cidade-sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar a décima edição do Challenge Bibendum, que acontecerá entre 30 de maio e 2 de junho de 2010. Lançado em 1998, o evento é uma iniciativa pioneira e inovadora da Michelin, que reúne o setor automobilístico (montadoras, fabricantes de autopeças, empresas fornecedoras de energia e centros de pesquisa), para debater os avanços e desafios da mobilidade rodoviária. Segundo Michel Rollier, presidente mundial da Michelin, mobilidade segura, limpa e sustentável é um dos maiores desafios da atualidade, que demanda debate conjunto em busca de soluções.

“Temos que discutir soluções para o problema de hoje, com foco também nas gerações futuras. Lembrando que mobilidade urbana não se limita no ir e vir. Afeta diretamente o desenvolvimento econômico, social e ambiental dos países”, afirmou Rollier, durante o lançamento oficial do Challenge Bibendum 2010, que aconteceu na Convenção Mobilidade Sustentável na Renovação Urbana, que começou hoje, na cidade do Rio de Janeiro, e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Em seu discurso, o presidente Lula reforçou que mobilidade urbana tem que estar na ordem do dia do Brasil e da maioria dos países latino-americanos. “O Challenge Bibendum será um espaço para discutirmos ideias e trocarmos experiências em torno de um tema que foi deixado de lado nas décadas passadas. “A mobilidade urbana está intrinsecamente ligada a diversos direitos constitucionais do cidadão, como emprego, salário digno, educação, habitação, entre outros. Investir na melhoria da mobilidade urbana é investir na melhoria de vida da população.” [ Site: www.riomobilidadesustentavel.com.br].

Perfil: A missão da Michelin é contribuir de maneira sustentável para a mobilidade das pessoas e dos bens. Assim, o Grupo fabrica e comercializa pneus para todo tipo de veículo, incluindo aviões, automóveis, motocicletas, equipamentos de mineração e terraplenagem, caminhões e até mesmo para os ônibus espaciais da NASA. A Michelin também presta serviços online de ajuda à mobilidade (ViaMichelin.com) e edita guias turísticos, de viagem, de hotelaria e de alimentação, mapas e atlas rodoviários. O Grupo, cuja sede é localizada em Clermont-Ferrand (França), está presente em 170 países, emprega 117 mil pessoas no mundo inteiro e possui 68 unidades industriais implantadas em 19 países. [www.michelin.com]