segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tecnologia ajuda policiais a libertar reféns de sequestro

Com auxílio de rastreador de veículo, duas vítimas foram resgatadas ontem após roubo na Capital

Francisco Amorim | francisco.amorim@zerohora.com.br

O resgate do filho do diretor de Administração do Grêmio, Luiz Antônio Moreira, refém de ladrões de carro na madrugada de ontem, mostrou que a combinação das tecnologias de rastreamento veicular com o trabalho de inteligência policial pode ser decisiva no combate ao crime.

Iniciado às 22h40min de quinta-feira, o roubo do Vectra GT do advogado Luiz Fernando dos Santos Moreira, 32 anos, no bairro Praia de Belas, mobilizou dezenas de policiais militares na Capital e em outras oitos cidades da Região Metropolitana. Ele e outro homem, o funcionário público Paulo Sacco, 41 anos, foram rendidos por quatro bandidos armados na entrada do prédio da namorada de Moreira.

– Recebemos o alerta de uma testemunha pelo 190, que informou sobre um roubo com reféns. A pessoa passou a placa do veículo e o modelo – disse o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Jones Calixtrato.

Apesar de o veículo ter arrancado em alta velocidade rumo à Zona Sul, a BM optou por montar barreiras também na Zona Norte e municípios vizinhos. A ação tinha uma explicação: o mapeamento diário de ocorrências policiais aponta que carros furtados ou roubados em Porto Alegre são encontrados inteiros ou desmanchados com mais frequência em bairros como Sarandi e Rubem Berta, próximo a ferros-velhos, ou em cidades vizinhas como Alvorada, Viamão e Canoas.

Durante as buscas, PMs descobriram com a família do advogado que o carro tinha rastreador. Após contato com a empresa de monitoramento, a BM passou a receber informações sobre o deslocamento do veículo. O Vectra foi localizado em Gravataí. Três bandidos foram presos e um fugiu. As vítimas foram resgatadas ilesas.

– O GPS foi decisivo. Levaríamos mais tempo em uma varredura – avaliou Calixtrato.

O uso de dispositivos de rastreamento tem trazido bons resultados. Segundo Julio Cesar Rosa, vice-presidente do Sindicato das Seguradoras de Estado, cerca de 70% dos carros com GPS são recuperados. Por ter custo de instalação considerado alto, os dispositivos ainda são raros em veículos populares.

– A tecnologia vai se popularizando aos poucos, e isso deve baixar um pouco mais o custo com o tempo.

Fonte: ZERO HORA

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