Rafael Cusato |
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SÃO PAULO - O Twitter tem mudado a forma de comunicação no Brasil, disse o jornalista Marcelo Tas, em palestra no Seminário INFO – Twitter orkut e Flickr.
A possibilidade de ouvir usando o serviço, inclusive, foi o assunto principal de Tas. Para ele, o Twitter é uma ferramenta que deve ser adotada com esse objetivo. Para saber utilizá-la, é necessário trocar informações com sinceridade e não subestimar quem está do outro lado. “Após o CQC, eu chego em casa, uso a busca do Twitter e vejo tudo que as pessoas falaram de bom ou de ruim. Nunca na história da TV existiu uma ferramenta assim.”
Durante a apresentação, Tas discutiu o barulhento pio do Twitter e o tamanho da troca de informações existente nos dias de hoje. Como exemplo da transformação que a rede social tem trazido, ele citou sobre o #zemayerfacts, um dos Trending Topics da rede na semana passada. “Ontem, o Fantástico não falou sobre a estreia da novela e do personagem do Zé Mayer. Falou cinco minutos sobre ele ter saído no Twitter!”
O jornalista disse que o que existe hoje, na internet, é um número infinito de provedores de informação, e que as pessoas só formam suas opiniões após múltiplas consultas. Ele destacou que o volume diário de dados gerado só no Google soma 20 petabytes. “É como se cada habitante do planeta baixasse uma música todos os dias.” Para ele, isso mostra a oportunidade que empresas e governo têm ao participar nas redes sociais – desde que elas ouçam seus usuários e saibam absorver positivamente as críticas.
Para mostrar os efeitos do Twitter, o apresentador falou sobre o livro de Juliano Spyer, “Tudo o que Você Precisa Saber sobre Twitter”. Para fazer o prefácio, Tas pediu para seus seguidores no Twitter mandarem 140 caracteres que resumissem a ferramenta. Em 24 horas, ele recebeu mais de 1 200 mensagens. Dez foram escolhidas e utilizadas, com devido crédito e agradecimento.
Usando seu blog como fonte, o jornalista mostrou também como o brasileiro tem mudado sua forma de usar a internet. “No passado, 80% do meu acesso vinha diretamente de páginas do UOL. Hoje, 36% vem via Twitter e apenas 20% vem do UOL. Nós mudamos o caminho da informação também dentro da internet.”
Sobre como o governo poderá utilizar as ferramentas sociais, Tas disse que o potencial é extremamente grande para quem for criativo, mas fez ressalvas. “Na última semana, vi políticos comemorando a liberdade dada pelo Senado à internet nas próximas eleições. Eu agradeço, mas aviso que já somos livres há muito tempo na rede e essa liberdade ninguém irá tirar de nós.”
A possibilidade de ouvir usando o serviço, inclusive, foi o assunto principal de Tas. Para ele, o Twitter é uma ferramenta que deve ser adotada com esse objetivo. Para saber utilizá-la, é necessário trocar informações com sinceridade e não subestimar quem está do outro lado. “Após o CQC, eu chego em casa, uso a busca do Twitter e vejo tudo que as pessoas falaram de bom ou de ruim. Nunca na história da TV existiu uma ferramenta assim.”
Durante a apresentação, Tas discutiu o barulhento pio do Twitter e o tamanho da troca de informações existente nos dias de hoje. Como exemplo da transformação que a rede social tem trazido, ele citou sobre o #zemayerfacts, um dos Trending Topics da rede na semana passada. “Ontem, o Fantástico não falou sobre a estreia da novela e do personagem do Zé Mayer. Falou cinco minutos sobre ele ter saído no Twitter!”
O jornalista disse que o que existe hoje, na internet, é um número infinito de provedores de informação, e que as pessoas só formam suas opiniões após múltiplas consultas. Ele destacou que o volume diário de dados gerado só no Google soma 20 petabytes. “É como se cada habitante do planeta baixasse uma música todos os dias.” Para ele, isso mostra a oportunidade que empresas e governo têm ao participar nas redes sociais – desde que elas ouçam seus usuários e saibam absorver positivamente as críticas.
Para mostrar os efeitos do Twitter, o apresentador falou sobre o livro de Juliano Spyer, “Tudo o que Você Precisa Saber sobre Twitter”. Para fazer o prefácio, Tas pediu para seus seguidores no Twitter mandarem 140 caracteres que resumissem a ferramenta. Em 24 horas, ele recebeu mais de 1 200 mensagens. Dez foram escolhidas e utilizadas, com devido crédito e agradecimento.
Usando seu blog como fonte, o jornalista mostrou também como o brasileiro tem mudado sua forma de usar a internet. “No passado, 80% do meu acesso vinha diretamente de páginas do UOL. Hoje, 36% vem via Twitter e apenas 20% vem do UOL. Nós mudamos o caminho da informação também dentro da internet.”
Sobre como o governo poderá utilizar as ferramentas sociais, Tas disse que o potencial é extremamente grande para quem for criativo, mas fez ressalvas. “Na última semana, vi políticos comemorando a liberdade dada pelo Senado à internet nas próximas eleições. Eu agradeço, mas aviso que já somos livres há muito tempo na rede e essa liberdade ninguém irá tirar de nós.”
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